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Dia internacional da Mulher e sua ascensão no mundo da música

Na última sexta-feira, dia 8 de março, comemoramos mais um Dia Internacional da Mulher. Esta data é celebrada desde 1909, em mais de 100 países, desde uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino em Nova York.

Desde então a luta das mulheres pare se destacarem é contínua, inclusive na música. Elas vêm se sobressaindo ao longo dos últimos anos, mas esse movimento ganhou força nos anos 1970.

Sempre houve mulheres cantoras no Brasil, desde a implantação da indústria do disco e da expansão da era do rádio, que era determinante para o reconhecimento e sucesso dos artistas. Mas durante muito tempo, muitas delas tinham que cantar e gravar músicas compostas por homens.

Isso começou a mudar com Dolores Duran e Maysa na década de 1950, mas a revolução aconteceu mesmo durante a década de 1970 com a explosão de cantoras e compositoras na MPB como Gal Costa, Maria Bethânia, Sandra de Sá, Elis Regina, Claudia, Joyce, Simone, Célia, Zezé Motta e outras mais.

Hoje em dia, podemos considerar que temos um cenário mais democrático de produção musical, podemos ver as mulheres assumindo seus espaços como intérpretes, compositoras e instrumentistas.

Até mesmo no universo Hip Hop, majoritariamente composto pelos manos, as minas já estão se fazendo ouvir, com Karol Conka no comando do Rap e a Iza com R&B contemporâneo. Em Belo Horizonte, Tamara Franklin e Ohana também ajudam a fomentar a participação ativa da mulher no Hip Hop.