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O passado do Spotify

Com o surgimento do CD, muitos engenheiros e amantes da música ficaram animados com o som perfeito em tamanho compacto. Mas o alemão Dieter Seitze, tinha um pensamento diferente em 1982, segundo o livro “Como a música ficou grátis” de Stephen Witt.

Seitze era um engenheiro da computação que fazia pesquisa na área de psicoacústica – estudo de como os humanos percebem o som. Ele sabia que a perfeição do som era inútil, porque o ouvido humano não tem capacidade para nuances.

O plano dele era criar um centro computacional com músicas, que poderiam ser acessadas de qualquer lugar, que hoje é o serviço que o Spotify presta. Para o inicio da década de 80 parecia inviável, os computadores ainda estavam a anos de distância da casa das pessoas.

Seitze planejava distribuir as músicas pelas novas linhas telefônicas digitais que surgiram na Alemanha na época. Porém, ele não pôde dar continuidade, as linhas ainda eram muito rudimentares e os arquivos teriam que ser reduzidos a 1/12 do tamanho original. Sua patente foi negada.

Sua ideia não parece tão revolucionária nos dias atuais, mas imagina isso acontecendo no início da década de 80.

Hoje, se você escuta música pelo Spoyify agradeça ao Dieter Seitze.

Carol Machado

12 de novembro de 2017

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